Este corte para quase metade reduziria o financiamento para 3,9 mil milhões de dólares.
"O plano contempla recortes de dois terços na astrofísica, para 487 milhões de dólares; mais de dois terços na heliofísica, até 455 milhões de dólares; mais de 50% em ciências da Tierra, até 1,033 mil milhões de dólares; e 30% em ciências planetárias, até 1,929 mil milhões de dólares", detalhou o portal Ars Technica.
Esta proposta não é oficial, uma vez que não foi enviada ao Congresso, onde as duas câmaras têm de a aprovar.
O congressista democrata George Whitesides garantiu ao portal que a proposta "não vai avançar".
Para tal, garantiu que vai falar com os membros da comissão da Ciência, para deixar claro que estes cortes comprometeriam a liderança dos EUA no espaço e infligiria uma grande destruição aos centros da NASA em todo o país".
A notícia foi divulgada na mesma semana em que o escolhido por Donald Trump para ser o próximo administrador da agência, o multimilionário Jared Isaacman, esteve em uma audiência no Senado, apesar de ainda não ter sido confirmado no cargo.
Próximo de Elon Musk, o indigitado mostrou-se favorável à um cenário em que a NASA fosse autossuficiente e defendeu os planos de levar humanos para Marte.
Entretanto, Musk já reagiu a notícia dos cortes, que considerou "preocupantes".
Na sua rede social, disse: "Sou muito favorável à ciência, mas lamentavelmente não posso participar nas discussões sobre o rolamento da NASA, porque a SpaceX (uma das suas empresas) é um fornecedor importante da agência".
Há umas semanas, alargou os contratos que tem com a agência espacial, para esta incluir na sua lista de foguetes espaciais o Starship, da Space X, o maior veículo de transporte espacial existente, além de outros serviços que já presta.
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