Autoridade eleitoral do Equador e UE rejeitam fraude nas presidenciais

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) equatoriano e a missão de observação eleitoral da União Europeia (UE) rejeitaram hoje a existência de fraude em relação à segunda volta das presidenciais do país, ganhas por Daniel Noboa.

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© LUIS ACOSTA/AFP via Getty Images

Lusa
15/04/2025 17:59 ‧ há 3 dias por Lusa

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Equador

"Tudo decorreu com absoluta normalidade e não há nenhum elemento que possa sustentar esta história de fraude nestas eleições", afirmou o chefe da missão eleitoral da UE, o eurodeputado espanhol Gabriel Mato, numa referência à contestação apresentada por Luísa González, a opositora do Presidente equatoriano, Daniel Noboa.

 

Em conferência de imprensa para apresentação do relatório preliminar, Mato reiterou não ter existido "um único elemento objetivo que indique que houve fraude", depois de o CNE ter contado 99,3% dos votos e determinado que Noboa recebeu 55,6% dos votos válidos, contra 44,4% de González.

A protegida do antigo Presidente socialista Rafael Correa (2007-2017) recusou-se a reconhecer os resultados no domingo à noite e anunciou que ia pedir uma recontagem dos votos, tendo o CNE adiantado não ter recebido um pedido formal.

"Estamos a demonstrar com documentos" um processo "totalmente transparente", garantiu a presidente do CNE, Diana Atamaint, numa entrevista ao canal Teleamazonas.

Observadores da Organização dos Estados Americanos também descartaram irregularidades na segunda volta.

Daniel Noboa, de 37 anos, recebeu felicitações de vários homólogos pela reeleição, incluindo o norte-americano, Donald Trump, e o brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

"Como é que se pode falar de fraude quando as duas organizações [de Gonzalez e de Noboa] tiveram a grande oportunidade de observar o processo?", referiu Atamaint.

"Até à data, não foi feito qualquer pedido a nível nacional para que uma única ata fosse estudada", acrescentou.

No domingo, duas sondagens à boca das urnas apresentaram resultados contraditórios e muito próximos. Três horas depois do encerramento das urnas, o CNE declarou Noboa vencedor das eleições.

Os resultados finais serão divulgados nos próximos dias para permitir a Noboa ser empossado pela Assembleia Nacional a 24 de maio para um mandato até 2029.

No poder desde novembro de 2023, o Presidente enfrenta o desafio de transformar um país marcado pela violência de grupos ligados ao tráfico de droga e mergulhado numa crise económica.

Leia Também: UE felicita Noboa pela reeleição nas eleições presidenciais no Equador

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