Líderes mundiais prestam homenagem após morte de Francisco

Líderes de vários continentes prestaram hoje homenagem ao Papa Francisco após o anúncio pelo Vaticano da morte do líder da Igreja Católica, aos 88 anos.

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© Matt Cardy/Getty Images

Lusa
21/04/2025 13:22 ‧ há 8 horas por Lusa

Mundo

Óbito/ Papa

Na Ásia, o Presidente do Sri Lanka, Anura Kumara Dissanayake, lamentou a morte de Francisco, destacando o "seu compromisso inabalável com a paz, a compaixão e a humanidade", tendo ainda deixado uma "marca indelével no mundo", numa mensagem na rede social X.

 

O Governo de Taiwan lamentou a morte do Papa, descrito como uma figura humilde e defensora da "paz mundial", reafirmando a sua intenção de aprofundar a amizade com o Vaticano, que é um dos 12 Estados -- o único europeu -- que mantém relações diplomáticas com a ilha autogovernada desde 1949 sob o nome de República da China e considerada por Pequim como uma "província rebelde".

"Viajou até Lampedusa para visitar refugiados e recordou as inúmeras mortes no Mediterrâneo. Defendeu a preservação da criação (natureza). Garantiu que as pessoas sem-abrigo pudessem tomar banho perto da Praça de São Pedro. Criticou palavras e gestos desumanos", declarou, por seu lado, o Presidente austríaco, Alexander Van der Bellen.

Também na Europa, o vice-primeiro-ministro belga e ministro dos Negócios Estrangeiros, Maxime Prévot, escreveu no X que "para as comunidades cristãs e para além delas, (Francisco) foi capaz de encarnar uma ampla esperança de modernidade e inspirar os percursos de vida".

O Papa Francisco, que faleceu na sua residência de Santa Marta, visitou no ano passado a Bélgica e o Luxemburgo, numa das suas últimas viagen.

O primeiro-ministro luxemburguês, Luc Frieden, descreveu o líder religioso como "uma autoridade moral mundial reconhecida".

Num país maioritariamente católico, o Presidente da Irlanda, Michael D. Higgins, destacou a "humildade única" do pontificado de Francisco, que, segundo afirmou, "plantou sementes de paz e caminhou ao lado dos pobres".

Em Budapeste, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, despediu-se do Papa Francisco com uma mensagem no X: "obrigado por tudo" e "até sempre".

O Governo checo expressou as suas condolências, com o chefe do Executivo, Petr Fiala, a destacar o "homem de fé profunda que procurou transformar a Igreja para que esta pudesse cumprir melhor a sua missão na sociedade contemporânea".

O primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, também homenageou Francisco no X, descrevendo-o como um "homem bom, caloroso e sensível".

O Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, recordou "as demonstrações de afeto e a proximidade calorosa que transmitiu" aos cubanos e que foram "sempre recíprocas", enquanto o Presidente venezuelano, Nicola Maduro saudou um "líder espiritual transformador" na luta contra as desigualdades e um "amigo sincero".

O Presidente da Turquia, o islamista Recep Tayyip Erdogan, expressou as suas condolências e destacou as iniciativas de Francisco perante "tragédias humanitárias", nomeadamente a questão palestiniana e o que descreveu como "genocídio em Gaza".

O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia. Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.

Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.

[Notícia atualizada às 13h41]

Leia Também: Brasil foi primeira visita do pontificado, Angola ficou por realizar

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