Em comunicado divulgado esta noite, após o fim, sem acordo, de uma ronda negocial, o secretário de Estado dos Transportes, Alain Vidalies, lamentou "a aposta pela greve, que terá fortes consequências no transporte aéreo, tanto nacional como europeu, e penalizará os passageiros neste período de início de férias".
Alain Vidalies explicou que as conversações com dois sindicatos minoritários (CGT e UNSA), que tinham ameaçado com uma paralisação para hoje, tinham permitido alcançar um compromisso.
Contudo, com o Sindicato Nacional de Controladores do Tráfego Aéreo (SNCTA, maioritário) e com a Força Operária (FO), que tinham feito outra convocatória para quinta e sexta-feira, "constatou-se, após 25 horas de negociação, a impossibilidade de chegar a um acordo".
Nas mais recentes paralisações organizadas pelo SNCTA, a 08 e 09 de abril, a Direção Geral da Aviação Civil (DGAC) obrigou as companhias aéreas a suspender, a título preventivo, cerca de 40% dos seus voos.