Autor do massacre de San Bernardino não mostrou sinais de radicalização

Syed Farook, que na quarta-feira, com a sua mulher, matou 14 pessoas em San Bernardino, Califórnia, não mostrou qualquer sinal de radicalização", segundo o imã da mesquita que frequentava, mas onde já não era visto há semanas.

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Lusa
03/12/2015 22:40 ‧ 03/12/2015 por Lusa

Mundo

Califórnia

As autoridades não excluem a pista de terrorismo islâmico para explicar as motivações de Syed Farook e da sua mulher, Tafsheen Malik, que, munidos de armas de guerra, perpetraram o massacre que matou 14 pessoas e feriu outras 21, ao abrirem fogo num centro para pessoas com deficiência, em San Bernardino, na Califórnia, Estado no oeste dos Estados Unidos.

Na mesquita, Syed, de 28 anos, é descrito como um homem reservado e educado.

"Nunca vimos qualquer sinal de radicalização", disse à agência noticiosa AFP Mahmood Nadvi, imã adjunto da mesquita de Dar Al Uloom Al Islamiyah of America, a única em San Bernardino.

Nizaam Ali, estudante de 23 anos, conhecia bem o autor do massacre, antes de ele se ter casado, refere a AFP.

Segundo o estudante, Syed Farook ia duas a três vezes por semana à mesquita para rezar, geralmente por volta das 13:00, na sua hora de almoço, mas há cerca de "duas ou três semanas" que não era visto.

Gasser Shahata, desempregado de 42 anos, também ouvido pela AFP, descreveu o atacante como "calmo, tímido e reservado" e acrescentou que nunca o viu "faltar ao respeito a quem quer que seja".

Os fiéis da mesquita referiram ainda saber pouco sobre a mulher paquistanesa de Syed Farook, dizendo que a viram apenas algumas vezes e que se vestia de preto da cabeça aos pés.

A polícia descobriu hoje 12 bombas de fabrico caseiro no apartamento dos suspeitos envolvidos no tiroteio.

"Estavam equipados e poderiam ter continuado e fazer outro ataque", disse o responsável policial sobre o casal, abatido durante a operação de busca montada pela polícia após o ataque contra o Inland Regional Center, um centro de apoio para incapacitados e onde os empregados celebravam uma festa.

Barguan precisou a intensidade do confronto com a polícia e em que foram mortos os dois suspeitos, que se julga terem disparados 76 cartuchos de munições de espingardas em direção à polícia.

"Temos a certeza que as duas pessoas envolvidas no tiroteio são os dois mortos", acrescentou Barguan, que disse não possuir informações sobre a existência de uma "ameaça imediata" na zona, e excluiu que estejam a ser procurados mais suspeitos.

O Presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou hoje que as motivações dos autores do tiroteio ainda são desconhecidas, admitindo que a pista de terrorismo é uma possibilidade.

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