"Acabo de assinar a dissolução do Parlamento e a decisão de convocar eleições para 24 de abril", disse Tomislav Nikolic numa intervenção em direto na televisão estatal (RTS), anunciando o terceiro escrutínio no país em quatro anos.
A decisão foi tomada na sequência de uma proposta do governo nesse sentido, quando faltam dois anos para terminar a legislatura constitucional de quatro anos.
O governo justificou a proposta com a necessidade de um novo mandato de quatro anos para concluir as reformas necessárias para que a Sérvia adira à União Europeia (UE).
Nas legislativas de março de 2014, também antecipadas, o Partido Progressista da Sérvia (SNS) do primeiro-ministro Aleksandar Vucic renovou a maioria parlamentar (158 dos 250 assentos) e aliou-se ao Partido Socialista Sérvio (SPS), que elegeu 44 deputados.
As negociações de adesão à UE iniciaram-se em janeiro de 2014. Em finais de dezembro de 2015, após a normalização das relações com o Kosovo, os primeiros dois capítulos foram abertos. A adesão deverá concretizar-se em 2020.
"Estas eleições serão um referendo sobre se a Sérvia quer ser um país moderno e europeu em 2020", disse o primeiro-ministro numa entrevista televisiva no início desta semana.