"Têm que ser os guineenses a resolver o seu problema" e "tem que haver reconciliação", referiu Mass AxiGye em conferência de imprensa na sede da delegação da UA em Bissau para fazer um balanço da visita que decorre desde quarta-feira.

Aquele responsável remeteu uma posição da UA sobre a crise política na Guiné-Bissau para o mês de abril.

Segundo explicou aos jornalistas, as informações recolhidas nos encontros em Bissau vão dar origem a um relatório que será finalizado até 29 de março e depois remetido para apreciação dos dirigentes da UA.

Mass AxiGye é embaixador da Gâmbia junto da Comissão da UA e detém a Presidência rotativa do Conselho de Paz e Segurança da organização durante o mês de março.

Entre outras funções, o diplomata já foi embaixador gambiano em Bissau.

"Conheço bem o país", referiu hoje aos jornalistas, depois de sublinhar, por mais que uma vez, que a UA encara de uma forma "muito séria" a necessidade de haver estabilidade na Guiné-Bissau.

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e o PAIGC, partido no Governo, estão em confronto político desde o verão de 2015, num diferendo que extravasou para o Parlamento e o tem impedido de funcionar.

A situação motivou já este mês a visita de uma delegação do Conselho de Segurança da ONU, no dia 07, que recomendou aos líderes guineenses "respeito pelas regras institucionais".