A escala de intensidade, com 12 graus, identifica os danos causados pelo tsunami e foi adoptada pela Sociedade de Sismologia norte-americana, organismo de referência no assunto, disse o chefe do projecto, o geólogo Eythymios Lekkas, à agência France Presse.
Os criadores da ferramenta, designada ITIS (Integrated Tsunami Intensity Scale) 2012, gostariam que a mesma substituísse os sistemas de medição existentes até agora, considerando que estes “são muito antigos e têm uma base muito limitada, dado que nenhum tsunami foi registado durante 40 anos antes do de 2004”, adiantou o especialista.
A vantagem da escala ITIS, segundo Lekkas, deve-se ao facto de integrar a massa de dados dos tsunamis de 2004 e 2012, ambos classificados de grau 12 pelos cientistas gregos.
A equipa da Universidade de Atenas aplicou o modelo aos tsunamis históricos, como o que destruiu a costa sudeste do Mediterrâneo após a explosão do vulcão da ilha grega de Santorini em 1640 AC ou o que atingiu Portugal em 1755.
Estes também foram classificados de intensidade 12, disse Lekkas.