O Aibus A320 desapareceu dos radares na noite de 19 de maio, antes de se despenhar no mar Mediterrâneo, entre Creta e a costa norte do Egito, por causas ainda desconhecidas.
A hipótese de atentado, inicialmente avançada pelas autoridades egípcias, foi perdendo terreno para a possibilidade de acidente causado por motivos técnicos, tendo em conta os alertas automáticos emitidos pela aeronave de dois em dois minutos antes da queda, o fumo de sinalização no cockpit e uma falha no computador dos comandos.
Egito e França assinaram acordos com duas empresas francesas especializadas em fazer buscas em águas profundas, já que entre as vítimas do acidente estão 40 cidadãos egípcios e 15 franceses, além da tripulação.
De acordo com fonte próxima da investigação, que pediu à France Presse para não ser identificada, cada uma das empresas vai ter uma missão específica, sendo que uma vai localizar as caixas negras e outra tem como missão resgatá-las.
Só com a análise aos registos de voo, nas caixas negras, será possível saber quais foram as causas do acidente.
O tempo para encontrar as caixas negras começa a esgotar-se, já que os gravadores de voo têm capacidade para emitir um sinal durante "quatro a cinco semanas" antes de ficarem sem bateria.
A mesma fonte adiantou, também, que o navio especializado partiu do mar da Irlanda no sábado e deverá chegar ao local dentro de 12 dias, depois de passar por Alexandria para recolher investigadores egípcios e franceses.
Estas informações foram confirmadas por outras fontes próximas da investigação, que justificam a demora com o facto de a zona de pesquisa ter cerca de 3 mil metros de profundidade e estar localizada a cerca de 290 quilómetros da costa egípcia.