Segundo a estação televisiva NBC, que cita fontes policiais, o atirador acusado do massacre de pelo menos 50 pessoas, na madrugada de hoje, num clube noturno gay de Orlando, telefonou alguns instantes antes do crime para o número 911 para anunciar a sua lealdade ao líder do EI.
A CNN avança a mesma notícia, citando um responsável norte-americano que explicou que "o FBI (polícia federal norte-americana) de imediato acreditou tratar-se de um ataque islamita por causa dessa chamada telefónica" e porque eram já conhecidas do FBI as suas "simpatias islamitas".
"Sabemos que ele tinha sido alvo de investigação no passado. Ele não estava no centro das investigações, mas era suspeito de ter ligações com radicais islâmicos e simpatias com a ideologia radical islâmica", precisou o responsável na CNN.
Horas antes, o pai do autor do massacre, Omar Mateen, identificado como um cidadão norte-americano de origem afegã com cerca de 20 anos, afirmara que o crime "não tem nada que ver com religião", mas possivelmente com o facto de o filho ter visto "dois homens a beijar-se em frente da sua mulher e do seu filho e ter ficado muito zangado".
"Não sabíamos de nada. Estamos chocados como todo o país", disse o pai, Mir Seddique, pedindo desculpas em nome da sua família pelo ato do filho, o mais grave assassínio em massa da história dos Estados Unidos.