O estudo Asteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology que contou com a ajuda de 33.060 corredores e 15.045 pessoas que recorrem às caminhadas para fazer exercício, permitiu aos investigadores verificar que a energia utilizada resulta, nos dois tipos de exercício, em “reduções similares para a tensão arterial alta, o colesterol alto, diabetes e possivelmente para doenças cardíacas”.
“Caminhar e correr são um teste ideal para testar os benefícios para a saúde das caminhadas de intensidade moderada e corridas de intensidade vigorosa porque envolvem o mesmo grupo de músculos e as mesmas actividades feitas em diferentes intensidades”, confirma Paul Williams, o principal responsável por este estudo.
Neste sentido, acrescentou Paul Williams, “quanto mais os corredores correram e os ’caminhantes’ caminharam, melhor estavam os benefícios para a saúde”. O que pode ser um dado positivo já que, salienta o investigador, “caminhar pode ser uma actividade mais sustentável para algumas pessoas” sendo que “aqueles que escolhem correr acabam por fazer o dobro do exercício do que os que escolhem caminhar”.