Os emails estão relacionados com chamadas telefónicas que Clinton tinha planeado em novembro de 2010, com o príncipe dos Emirados Árabes Unidos e com o Presidente afegão, Hamid Karzai.
Na altura, a divulgação, pelo WikiLeaks, de centenas de milhares de contactos diplomáticos prejudicou as relações dos Estados Unidos com governos de todo o mundo.
Os correios eletrónicos foram escritos pelo chefe de gabinete adjunto de Clinton, Huma Abedin.
O Departamento designou partes destes emails como "confidenciais", o nível mais baixo de classificação. O porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, afirmou que nenhum dos documentos foi marcado como classificado quando foi enviado.
A informação hoje divulgada, quarto dias antes das eleições presidenciais, inclui 74 correios eletrónicos, num total de 285 páginas. O FBI entregou os emails ao Departamento de Estado depois de os revelar, como parte da sua investigação ao comportamento de Clinton quanto à utilização do correio eletrónico.
Muitas mensagens são praticamente duplicados de documentos que o Departamento divulgou depois de receber 55 mil páginas de Clinton em 2014.
Alguns refletem alterações menores, como Clinton a pedir a um colaborador para imprimir a troca de mensagens.
Mas, há um correio que mostra Hillary Clinton a enviar para a sua filha material que o Departamento classificou no ano passado.
Em causa está um correio de dezembro de 2009 que o assessor do Presidente Barack Obama, Michael Froman, enviou aos responsáveis das equipas da Casa Branca e do Departamento de Estado.
Quando chegou a Hillary Clinton, a então secretária de Estado reencaminhou-o para "Diane Reynolds", um pseudónimo de Chelsea Clinton.
"Vê abaixo", disse Clinton à sua filha. Toda a troca de correios foi apagada.