Em declarações desde o centro de comando das operações de socorro, o presidente da agência colombiana da aviação civil, Alfredo Bocanegra, disse que as comunicações com responsáveis da aviação boliviana sugerem que o avião registava problemas elétricos.
No entanto, os investigadores têm de avaliar o alegado testemunho de uma hospedeira de bordo que terá dito que o avião tinha ficado sem combustível.
O avião despenhou-se de madrugada numa zona montanhosa a cerca de 50 quilómetros de Medellín.
Cinco pessoas sobreviveram e 76 morreram, anunciou o general Jose Acevedo, chefe da polícia daquela área da Colômbia.
O aparelho fazia um voo 'charter' com 81 pessoas a bordo, incluindo a equipa de futebol brasileira Chapecoense Real, que ia disputar a final da Taça Sul-Americana com uma equipa colombiana.
Entre os sobreviventes estão o guarda-redes da Chapecoense Marcos Danilo Padilha, de 31 anos, o guarda-redes suplente Jackson Follmann, de 24 anos, e o lateral Alan Ruschel, de 27 anos.
Em comunicado, o aeroporto de Medellín refere que o avião, com matrícula da Bolívia, "declarou-se em emergência" às 22:00 locais (03:00 em Lisboa) "por falhas técnicas", de acordo com a transmissão feita para a torre de controlo.
O avião tinha saído do aeroporto Viru Viru, de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, onde aparentemente tinha realizado uma escala técnica.