A gravação, daquela que foi a última conversa do piloto com a torre de controlo, mostra o Miguel Quiroga a relatar a falta de combustível e a pedir várias vezes para aterrar, momentos antes do acidente que provocou a morte de 71 pessoas.
O primeiro pedido é feito logo aos dois minutos de gravação. À solicitação do piloto, a torre de controlo responde que a aterragem seria feita na "oportunidade" seguinte, sete minutos depois, porque havia uma emergência com outra aeronave - um airbus da Viva Colombia. Por isso, é dito ao piloto do avião do Chapecoense para que se mantivesse no ar, sendo autorizada a aproximação da tal aeronave.
Ao minuto nove, ouve-se o piloto a gritar que o avião "está em falha total, falha total elétrica, sem combustível".
"Pista livre e com chuva à superfície. Bombeiros acionados", responde a controladora. Na sequência da conversa, o pioloto pede à torre de controlo as coordenadas para aterrar, ao que lhe é perguntado a altitude do avião.
"9 mil pés, senhorita. Direção, direção... ", são as últimas palavras gravadas do piloto.