A França e o Reino Unido pediram a reunião, marcada para o meio-dia local (17:00 em Lisboa), disseram diplomatas.
O embaixador francês François Delattre apelou à ação para enfrentar "a pior tragédia humanitária do século XXI", adiantando que "Alepo está a viver os seus dias mais negros".
"Temos relatos credíveis do assassínio brutal de famílias, execuções sumárias, incluindo de mulheres e crianças, casas incendiadas com pessoas no seu interior, ataques a hospitais e a pessoal de saúde, e a lista continua", disse ainda.
O secretário-geral das Nações Unidas cessante, Ban Ki-moon, vai informar o conselho, depois de funcionários da ONU terem dito que forças leais ao presidente Bashar al-Assad entraram em casas e mataram os civis que lá se encontravam.
Alguns civis conseguiram fugir antes da chegada das forças pró-governamentais, "mas outros terão sido detidos e mortos", disse um porta-voz da ONU em Genebra.
Delattre disse que a Rússia, aliada de Assad, é decisiva para resolver a crise em Alepo. Moscovo "não pode deixar isto acontecer", salientou.
O embaixador britânico Matthew Rycroft, por seu turno, assinalou que "até as guerras têm regras", adiantando que "todas as regras da guerra foram quebradas pelo regime" sírio.