De Alepo continuam a chegar notícias de caos e violência.
Hoje mesmo, dia em que decorre uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre Alepo, chegaram relatos de bombardeamentos numa zona onde havia crianças encurraladas num edifício mas também da execução de mais de 80 pessoas.
Tropas pró-regime de Bashar al-Assad têm conquistado terreno com apoio aéreo russo, enquanto decorrem combates envolvendo tropas sírias e rebeldes.
Entre estes rebeldes, como nota o The Telegraph, há diferentes grupos, incluindo fações que terão ligações à Al-Qaeda. Isto para além dos milhares de pessoas que ainda se encontram na cidade que em tempos foi uma cidade turística como tantas outras na Síria, onde a guerra está a caminho do sexto ano.
É via Twitter que chegam alguns dos relatos do que se passa, como realça o Quartz. E entre os relatos publicados nas últimas 24 horas surge um apelo de Lina Shamy, uma ativista apoiante da revolução Síria, como a própria se apresenta na plataforma, que publicou um relato em vídeo que partilhamos abaixo.
To everyone who can hear me!#SaveAleppo#SaveHumanity pic.twitter.com/cbExEMKqEY
— Lina shamy (@Linashamy) December 12, 2016
No vídeo, Lina pede: “A quem me puder ouvir, estamos aqui expostos a um genocídio em Alepo. Este pode ser o meu último vídeo”, diz, deixando um apelo final. “Salvem Alepo. Salvem a humanidade”, expressões que têm sido usadas nas redes sociais para alertar para o conflito na cidade síria.