"Os russos foram avisados" antes do ataque de 59 mísseis contra a base aérea síria, através da linha de comunicação especial estabelecida entre militares norte-americanos e russos, para evitar incidentes na Síria, indicou o porta-voz do Pentágono, Jeff Davis.
Logo após o ataque ser anunciado, o secretário de Estado norte-americano disse que a Rússia "falhou na sua responsabilidade" de cumprir um acordo de 2013, que ajudou a fechar, para destruir o arsenal de armas químicas da Síria.
"Ou a Rússia tem sido cúmplice, ou a Rússia tem sido simplesmente incompetente na sua capacidade de apresentar resultados", afirmou Tillerson.
Um responsável da Casa Branca informou que o ataque foi realizado com "59 mísseis" contra a base aérea de Shayrat, que está "associada ao programa" sírio de armas químicas e "diretamente ligada" aos "horríveis acontecimentos" de terça-feira.
Os Estados Unidos acusaram o regime de Bashar al-Assad de ter utilizado um agente neurotóxico do tipo 'sarin' na terça-feira com a localidade rebelde de Khan Cheikhun, no noroeste da Síria.
Pelo menos 86 pessoas morreram no ataque de terça-feira.
O Departamento de Estado informou que Tillerson falou ao telefone com Lavrov após o ataque químico, para avaliar a posição russa.
Para Moscovo, ataques aéreos sírios atingiram um armazém onde rebeldes estavam a fabricar armas químicas, algo que os Estados Unidos questionam.