Têm uma margem de erro de apenas 10 metros os mísseis usados pelos Estados Unidos para atacar a Síria. Os mísseis Tomahawk são, recorda o El Mundo, os preferidos das forças norte-americanas.
Já foram usados no Afeganistão, Iraque, Sudão, Sérvia e Bósnia e Herzegovina e foi precisamente com estes que Bill Clinton tentou matar Osama bin Laden em 1998 e George W. Bush tentou atingir Sadam Husein em 2003.
Ambas as operações falharam no seu objetivo, não por falta de precisão mas porque os alvos não se encontravam no local onde se estimava que estariam.
Na verdade, os mísseis Tomahawk, com um alcance entre 1.250 e 2.500 quilómetros, têm uma margem de erro de apenas 10 metros, o que significa que se afastam não mais de 10 metros do alvo que devem atacar.
Coloca-se, assim, a questão de por que razão teriam os Estados Unidos necessidade de bombardear uma base aérea síria com 59 mísseis Tomahawk.
Recorde-se que o bombardeamento desta sexta-feira visava atingir as forças leais ao regime de Bashar al-Assad.