"As ações dos líderes palestinianos nos últimos dias prejudicam seriamente as possibilidades de alcançar a paz (...) A luta diplomática palestiniana não ficará sem resposta", lê-se no comunicado sobre a queixa que Netanyahu apresentou ao enviado especial dos Estados Unidos para o Médio Oriente, Jason Greenblatt, e ao embaixador norte-americano em Israel, David Friedman.
A Interpol autorizou hoje o acesso da Palestina à organização após uma votação na assembleia-geral que decorre esta semana em Pequim -- uma decisão a que Israel se opõe argumentando que não se trata de um Estado reconhecido e que essa jogada faz parte de uma estratégia para evitar um processo de negociações diretas e transpor o conflito israelo-palestiniano para instituições profissionais internacionais.
Nas suas críticas à liderança palestiniana, Netanyahu recordou também que a Autoridade Palestiniana está disposta a pedir ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que investigue Israel.
O chefe do executivo de Israel referiu igualmente a ausência de condenação por parte da Autoridade Palestiniana do ataque ocorrido na terça-feira, em que um palestiniano matou três israelitas num colonato judeu da Cisjordânia.
Greenblatt chegou na segunda-feira à região para continuar as conversações com israelitas e palestinianos para dar forma a uma iniciativa de paz.
O norte-americano visita com frequência a zona, no âmbito dos esforços do seu Presidente, Donald Trump, para tentar reatar o processo de paz entre israelitas e palestinianos.