Autocarros trouxeram homens, mulheres e crianças com bandeiras verdes do Hamas ou lenços verdes para a praça Al-Katiba.
A manifestação acontece numa altura difícil para o Hamas, que 10 anos depois de passar a controlar a faixa de Gaza, expulsando a Fatah (secular e dirigida pelo presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas), se viu obrigado a procurar a reconciliação com este movimento rival.
Os responsáveis, segundo o Hamas, foram o bloqueio israelita e egípcio das fronteiras do enclave, a falta de apoio das nações árabes e islâmicas, uma taxa de desemprego de 43% e os paralisadores apagões.
A aplicação do acordo de reconciliação Hamas-Fatah, mediado pelos egípcios e assinado a 12 de outubro, tem sido lenta.
A aviação israelita bombardeou hoje três posições do Hamas, na faixa de Gaza, em resposta a projéteis lançados na quarta-feira à tarde contra Israel, anunciaram as forças armadas.
As milícias palestinianas dispararam granadas de morteiro a partir de Gaza para território israelita, um dos quais caiu sem causar danos e outros dois que foram intercetados.
Desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu Jerusalém como a capital de Israel, as milícias palestinianas lançaram vários projéteis a partir de Gaza, tendo o exército retaliado com bombardeamentos contra alvos do movimento islamita.