A autoridade de aviação da China pediu à companhia aérea Delta Airlines para investigar porque é que os territórios de Taiwan e do Tibete estavam listados como países na sua página da internet, exigindo ainda um pedido de desculpas "público e imediato".
Segundo conta a Reuters, a instituição afirmou na sua página da internet que ia requerer que todas as companhias aéreas estrangeiras, que fizessem rotas na China, examinassem os seus sites, apps e informações de forma a que "cumpram estritamente com as leis e regulamentos chineses, e para prevenir que coisa semelhante aconteça".
Outras das empresas envolvidas no incidente foram a cadeia de hotéis Marriot, a Zara e o fabricante de equipamento médico Medtronic.
No caso da Marriott International, alguns executivos da empresa foram mesmo questionados pela polícia, por possível violação das leis para o ciberespaço. Macau, Hong Kong, Taiwan e Tibete surgem como opção de resposta à questão "em que país reside?", num inquérito difundido pelo grupo hoteleiro, em língua chinesa.
Várias empresas estrangeiras foram já alvo de boicote na China por motivações políticas.
A polémica instalou-se porque apesar de Taiwan se assumir como República da China, Pequim considera-a apenas uma província do país, bem como o Tibete, que é também uma província, mas talvez a mais suscetível ao separatismo, com muitos habitantes a argumentar que a região era independente até ter sido ocupada por tropas chinesas em 1951.