Após horas de espera nesses espaços de abrigo temporário, os populares começaram a regressar a casa após o sismo registado às 00:30 locais (09:30 em Lisboa), cerca de 270 quilómetros a sudeste da ilha e que foi sentido em Anchorage, a cidade mais populosa do Estado, com cerca de 300 mil habitantes.
Para Marjie Veeder, moradora na cidade de Unalaska, "esta foi uma vitória", por não existir registo de danos ou vítimas.
"Temos de agradecer o aviso prévio", acrescentou a popular, citada pela agência noticiosa AFP.
O instituto geológico norte-americano (USGS, United States Geological Survey) anunciou inicialmente que o sismo teve uma magnitude de 8,2 na escala de Richter, mas corrigiu depois para 7,9.
Após o sismo, foi emitido um alerta de tsunami, horas depois cancelado pelas autoridades norte-americanas.
Nesse momento já os populares se tinham precavido, refugiando-se em locais seguros, como escolas.
O Serviço Nacional de Meteorologia norte-americano enviou avisos para os telemóveis no Alasca com a mensagem: "Alerta de emergência. Perigo de tsunami. Vá para terras altas ou para o interior".
Já as autoridades de Kodiak alertaram os habitantes para saírem de casa se vivessem em zonas de baixa altitude.
Depois de a situação ter acalmado, Eleanor King, dona de um restaurante na cidade de Kodiak, abriu o espaço à hora habitual, 06:00.
Foi por volta dessa hora que começaram também a surgir clientes, já calmos após os avisos de perigo.
A comerciante explicou à AFP que o que assustou a população foi o facto de o sismo ter surgido "exatamente da mesma forma" que o Grande Terramoto do Alasca que, em 1964, provou quase 140 mortos.
"Foi muito lento e intenso, assim como aconteceu com o Grande Terramoto. Foi isso que nos assustou", confessou.
O sismo foi sentido a centenas de quilómetros, até Anchorage, a cidade mais populosa do estado norte-americano do Alasca, segundo testemunhos nas redes sociais.
