Alyssa Farah, porta-voz de Pence, disse que o vice-presidente dos Estados Unidos falou com alguns convidados na receção, "mas não se cruzou com a delegação norte-coreana".
Pence tinha um jantar com os atletas norte-americanos e não participou no jantar que se seguiu, onde iria partilhar uma mesa com o presidente sul-coreano e o chefe de Estado honorário da Coreia do Norte, Kim Yong Nam, indicou Seul.
De acordo com as imagens mostradas pela televisão, a distribuição de lugares colocava Pence à esquerda de Moon e à frente de Kim.
O chefe de Estado norte-coreano ficaria entre o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e o presidente do Comité Olímpico Internacional, Thomas Bach.
O vice-presidente dos Estados Unidos tinha defendido antes da cerimónia que os jogos não deveriam ser usados como uma abertura para negociações com o norte, enquanto este não quiser negociar acerca do seu programa nuclear.
Pence disse que Washington "exigirá, antes de qualquer diálogo ou negociação, que o regime de Kim (Jong-un) ponha em cima da mesa a desnuclearização e tome medidas concretas com a comunidade internacional para desmantelar, permanentemente e irreversivelmente, os seus programas de mísseis nucleares e balísticos".
Kim Yong Nam, que tirou uma fotografia com o presidente Moon e a sua mulher antes da cerimónia, teve oportunidade para trocar algumas palavras com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
A delegação norte-coreana que visita o sul, num novo sinal da reaproximação entre as duas Coreias, integra a irmã do dirigente norte-coreano Kim Jong-un, que é a primeira representante da família a deslocar-se ao sul.
A irmã mais noca do líder norte-coreano, Kim Yo Jong, apertou hoje a mão do Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, em público, um momento histórico para as duas coreias.
A península da Coreia está dividida pela zona desmilitarizada desde 1953, data da assinatura de um armistício, que determinou um cessar-fogo. Não tendo sido assinado um acordo de paz, os dois países continuam tecnicamente em guerra.