Arnaud Beltrame, o tenente-coronel que trocou de lugar com uma refém durante o ataque inspirado pelo Estado Islâmico em Carcassonne, Sul de França, na passada sexta-feira, e que morreu na sequência dos seus ferimentos, foi hoje homenageado numa cerimónia nacional em Paris.
O polícia foi a quarta vítima mortal às mãos de Radouane Lakdim, depois de ter sido esfaqueado e baleado.
Apelidado desde essa altura como um herói, o seu sacrifício foi também comparado pelo presidente francês durante a cerimónia com os feitos dos heróis franceses da Segunda Guerra Mundial, enfatizando o chefe de Estado que Arnaud Beltrame simboliza o "espírito francês da resistência".
O elogio fúnebre foi feito por Emmanuel Macron, que acrescentou que "enquanto o nome do seu assassino está já a ser rapidamente esquecido, o nome de Arnaud Beltrame vai sempre representar o heroísmo francês".
No tributo a Arnaud Beltrame, de 44 anos, estiveram presentes cerca de 400 convidados, entre a sua família, centenas de polícias, membros do governo e muitas pessoas que se reuniram neste último adeus.
A cerimónia de homenagem teve lugar no complexo histórico Les Invalides, em Paris, pelas 11h30 locais (10h30 em Lisboa).
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