O presidente dos Estados Unidos afirmou esta segunda-feira que condena o "hediondo" ataque químico do passado sábado contra a cidade rebelde de Douma, na Síria, e que agirá contra os responsáveis pelo mesmo.
Trump falava a partir da Casa Branca, por ocasião de uma reunião com os membros da administração norte-americana.
"Foi atroz, horrível", declarou o chefe de Estado norte-americano.
“Não podemos permitir atrocidades destas", disse Donald Trump revelando não ter "muitas dúvidas" sobre quem está por detrás do ataque em Douma e que matou 42 pessoas e afetou outras tantas.
“Se foi a Rússia, a Síria, o Irão ou eles todos juntos, iremos descobrir e teremos as respostas muito em breve", afirmou o presidente norte-americano, garantindo que as suas ações colocarão em primeiro lugar "a humanidade".
O The Guardian recorda que Trump e o francês Emmanuel Macron reuniram-se este domingo e terão concordado em "estabelecer uma resposta coordenada e forte".
O Conselho de Segurança das Nações Unidas realiza hoje uma reunião de emergência para abordar o ataque em Douma.
O ataque contra Douma ocorreu dias depois de Trump ter reiterado a sua disposição para deixar a Síria.
A Síria, que entrou no oitavo ano de guerra, vive um drama humanitário perante um conflito que já fez pelo menos 511 mil mortos, incluindo 350 mil civis, e milhões de deslocados e refugiados.
Desencadeado em março de 2011 pela violenta repressão do regime de Bashar al-Assad de manifestações pacíficas, o conflito na Síria ganhou ao longo dos anos uma enorme complexidade, com o envolvimento de países estrangeiros e de grupos 'jihadistas', e várias frentes de combate.