O presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou avançar com ações militares como resposta ao ataque químico das forças de Damasco contra a população da cidade de Duma, em Ghouta oriental, no passado fim de semana.
A Síria e a Rússia, país aliado do regime de Damasco, negam o ataque com armas químicas.
Andrei Krasov, vice-presidente da Duma (Câmara Baixa do Parlamento) disse hoje à agência estatal RIA Novosti que a Rússia encara o possível ataque aéreo contra a Síria "não apenas como uma agressão, mas sim como um crime de guerra da coligação internacional".
A Rússia apoia o presidente sírio Bashar Al Assad com forças militares no terreno, nomeadamente aviões de combate na luta contra o Estado Islâmico e grupos da oposição.
As forças militares da Rússia encontram-se em vários pontos da Síria.
Entretanto, a Eurocontrol, avisou as companhias aéreas para evitarem as rotas próximo do espaço aéreo sírio devido a um possível ataque militar contra as forças de Bashar Al Assad.
A Eurocontrol, organização responsável pelo espaço aéreo europeu, disse que a Agência Europeia para a Segurança Aérea lançou um "alerta" avisando que as operações da aviação militar contra a Síria são uma possibilidade.
Os Estados Unidos estão a estabelecer contactos com países aliados sobre uma resposta militar conjunta contra a Síria na sequência do ataque com gás.
"Dada a possibilidade de lançamento de ataques aéreos com mísseis e bombardeamentos terra-ar contra a Síria nas próximas 72 horas são possíveis perturbações no equipamento de navegação aérea para as quais são necessárias medidas de prevenção", avisa a Eurocontrol que alerta para que a zona seja evitada.