Marcelo Rebelo de Sousa está de férias, mas nem neste período ‘despe’ a pele de Presidente da República. Em declarações aos jornalistas, em Góis, o chefe de Estado aproveitou a oportunidade para fazer um ponto da situação dos incêndios que têm lavrado em território nacional, sobretudo o de Monchique que continua ativo em duas frentes.
Questionado sobre se no seu roteiro para os próximos dias incluiria a região de Monchique, Marcelo foi perentório ao afirmar que não, uma vez que não quer ser “objeto crítico da comissão independente” que considerou, recorde-se, que a sua presença, no ano passado, em Pedrógão tinha “perturbado as operações”. Por isso, este ano, “para não perturbar as operações tem havido cuidado de não intervenção política no terreno”. Marcelo pondera ir a Monchique apenas quando “tiver a noção que a fase operacional está terminada”, assegurou.
Já em relação às chamas que lavram na região Sul do país, este tem sido “um fogo que se complicou mais do que se pensava”, referiu o Presidente, acreditando que têm sido utilizados meios significativos e preservado as populações.
Neste período crítico, têm-se registado “menos ignições, menos ocorrências e uma resposta mais rápida”, o que é indicativo de que “algo mudou”. Por exemplo, explicou, em Santarém foi promovida uma “resposta cabal e imediata”, enquanto em “Monchique desde a primeira hora que se fez o que se tinha de fazer”.