MAI admite rever proibição total de fogo-de-artifício, diz ANEPE

Empresários de pirotecnia dizem que o Executivo ficou surpreendido com impacto financeiro que esta medida está a provocar no setor.

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Natacha Nunes Costa
22/08/2018 18:03 ‧ 22/08/2018 por Natacha Nunes Costa

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A Associação Nacional de Empresas de Produtos Explosivos (ANEPE) foi recebida, esta terça-feira, pelo Governo para demonstrar as razões pelas quais se insurgem contra a medida preventiva, decretada pelo Executivo, de proibir os espetáculos de fogo-de-artifício.

Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto pela ANEPE, os empresários de pirotecnia garantem que o Governo ficou surpreendido com o impacto financeiro que a proibição total de fogo-de-artifício está a provocar no setor.

A ANEPE adianta ainda que o Ministério da Administração Interna (MAI) admitiu rever a forma como está a ser aplicada a interdição total de pirotecnia.

De acordo com os empresários do setor, a decisão da proibição deve ser da responsabilidade das autoridades locais.

Recorde-se que, de acordo com a ANEPE, as empresas de pirotecnia perderam mais de 5 milhões de euros com o cancelamento de espetáculos previamente licenciados, fazendo com que algumas empresas centenárias estejam em risco de fechar portas, desde que esta medida foi imposta pelo Governo.

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