No primeiro dia oficial do novo ano letivo, o ministro da Educação mostra-se confiante na estabilidade das escolas, apesar da turbulência provocada pelas negociações falhadas com os professores.
À margem da inauguração de um conservatório de Música em Loulé, Tiago Brandão Rodrigues foi questionado sobre as negociações com os professores e as consequências que as mesmas podem trazer para um sereno arranque de ano letivo.
O ministro desvalorizou essa situação, explicando que os “projetos educativos” e as “reivindicações sociais dos professores” são duas coisas distintas.
“Temos temos a sobriedade e lucidez de não confundir as várias pistas que correm no sistema educativo”, começou por referir, acrescentando que os “professores já vieram dizer que estão comprometidos e que entendem verdadeiramente que o cumprimento dos seus projetos educativos e dos das escolas é absolutamente essencial”.
“Outra coisa são as reivindicações sociais que são naturais e que temos de valorizar – e valorizamos – mas que não vão interferir de todo”, garantiu o ministro.
Nesta senda, Tiago Brandão Rodrigues mostrou-se confiante quanto à forma como vai decorrer este arranque de ano letivo: “Com toda a normalidade e serenidade, tal como todos desejamos”.