A Proteção Civil, através de José Ribeiro, Comandante Distrital da Proteção Civil de Évora, fez esta terça-feira um balanço sobre a tragédia de Borba, realçando a complexidade da situação, que torna as operações muito "morosas".
Por um lado, destacou ainda José Ribeiro, a "instabilidade no local", exige avaliação constante das condições de segurança. Torna-se por isso imperioso que "a intervenção operacional implique termos de desencarceramento e de desobstrução dos locais onde podemos chegar".
Serão utilizadas nesta operação de resgate máquinas giratórias e motobombas de grande capacidade para drenar a água do poço. E, se as condições de segurança permitirem, "iremos iniciar uma complicada operação de desencarceramento com uma grua", asseverou.
Na zona onde ocorreu o aluimento mais significativo, as equipas de socorro irão utilizar equipamento de deteção para analisar o "local onde está a viatura ou as viaturas. Cada ação tem de ser muito bem coordenada para garantir segurança dos 59 operacionais que estão no local".
De acordo com José Ribeiro, de momento, conforme dados oficiais, há duas vítimas mortais confirmadas e o número de desaparecidos é indeterminado.
Ainda em declarações aos jornalistas na conferência de imprensa, o presidente da Câmara Municipal de Borba, António Anselmo, realçou a importância de recuperar os corpos dos desaparecidos para que estes sejam “enterrados como merecem”. “Precisamos de tirar de lá as vítimas para que se faça o luto”, precisou.
[Notícia atualizada às 12h24]