A polícia começou, entretanto, a deslocar os manifestantes para o passeio central da rotunda, com vista a reabrir o trânsito naquele local, apesar da resistência dos protestantes.
Durante toda a tarde o grupo esteve concentrado nas imediações do Marquês de Pombal, no início da rua Braamcamp, acabando por não marchar para a Assembleia da República, como inicialmente fora anunciado.
Apesar de nas redes sociais se sugerir uma grande manifestação, e de um cartaz com a frase "vamos fazer história", os manifestantes foram pouco mais de uma centena no momento com mais participação durante a tarde e foram perdendo adeptos à medida que as horas passaram.
Desde as 15h00 que se vê manifestantes a abandonar a concentração e a subir a rua Braamcamp.
Rodeados de muita polícia, os manifestantes têm estado em desacordo sobre o destino do protesto, quando por exemplo uns gritam "Assembleia, Assembleia" e outros "daqui não saímos".
Outro protesto que estava convocado nas redes sociais, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, para as 17:30, mobilizou apenas quatro pessoas e poucos agentes policiais.
Os protestos dos "coletes amarelos" em Portugal foram convocados por vários grupos através das redes sociais, com inspiração nos movimentos contestatários em França.
Um dos grupos, Movimento Coletes Amarelos Portugal, num manifesto divulgado na quarta-feira, propõe uma redução de impostos na eletricidade, com incidência nas taxas de audiovisual e emissão de dióxido de carbono, uma diminuição do IVA e do IRC para as micro e pequenas empresas, bem como o fim do imposto sobre produtos petrolíferos e redução para metade do IVA sobre combustíveis.