"Estamos totalmente contra o fecho da estação, que é a única do concelho, e vamos lutar contra", afirmou à agência Lusa José Alberto Quintino (CDU), presidente desta autarquia do distrito de Lisboa.
Na quarta-feira, em reunião de câmara pública, o executivo municipal aprovou por unanimidade uma moção no sentido de demonstrar que está contra a decisão dos CTT, "na defesa intransigente dos interesses da população", e a mandatar o autarca para tomar as diligências possíveis para reverter a situação.
Município e Junta de Freguesia de Sobral de Monte Agraço reuniram-se este mês com representantes da administração dos CTT, a pedido desta.
"Foi proposto à Junta de Freguesia ficar a explorar o balcão e, caso contrário, vão à procura de um privado para ficar com os serviços, por troca de uns tostões que oferecem", adiantou o autarca, sem que os CTT tenham apontado qualquer data para concretizar o fecho da estação e transferir os serviços.
José Alberto Quintino afirmou que os autarcas "não concordam com a proposta", porque "a junta não tem funcionários, nem condições para isso".
Além disso, garantiu que nunca a aceitariam, justificando: "Os CTT vêm com a conversa de que garantem todos os serviços e isso não é verdade, porque não querem ficar com um posto e perder serviços necessários à população".
O autarca admitiu avançar com uma providência cautelar para impedir o encerramento da estação.