"O passivo está absolutamente controlado, não chega a dois milhões de euros, não é preocupante, nem isso foi posto em causa" no Conselho Nacional da LBP, reunido hoje no Barreiro, que aprovou o Relatório e Contas de 2018 com apenas um voto contra e uma abstenção, num universo de meia centena de participantes, disse Marta Soares.
A LBP concluiu no ano passado obras na sua atual sede, um imóvel que a Câmara de Lisboa lhe cedeu no Paço do Lumiar, em direito de superfície, por 100 anos, para nele concentrar todos os seus serviços, incluindo uma estrutura de venda de fardamentos, que se encontrava instalada em Sintra.
O edifício do Paço do Lumiar foi obtido da Câmara de Lisboa, por troca, também em direito de superfície, de um terreno que a Liga tinha em Campolide.
Entre as matérias que estiveram "em cima da mesa" no Conselho Nacional contou-se também a redistribuição da estrutura técnico operacional da Proteção Civil, com Jaime Marta Soares a reiterar a oposição dos bombeiros à divisão dos comandos operacionais distritais em comandos ao nível das comunidades intermunicipais (CIM).
"É um erro passar para as CIM a estrutura técnico-operacional. É absolutamente errado. Deve-se manter a estrutura ao nível do distrito, conforme acontece com a GNR", ilustrou, manifestando-se convicto de que esta proposta dos bombeiros acabe por vingar.
"E não se trata de recuo. Trata-se é definir a melhor opção para melhor servir os portugueses", acrescentou.