Patriarcado de Lisboa apelou ao voto no Basta, CDS e Nós, Cidadãos

Publicação feita no Facebook já foi, entretanto, apagada após a polémica que se gerou nas redes sociais. O gabinete de comunicação de D. Manuel Clemente reconheceu, entretanto, ter-se tratado de uma "imprudência".

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Patrícia Martins Carvalho
15/05/2019 23:50 ‧ 15/05/2019 por Patrícia Martins Carvalho

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Patriarcado

O Patriarcado de Lisboa partilhou, esta quarta-feira, na sua página de Facebook, uma publicação da Federação Portuguesa pela Vida que gerou polémica e que levou à sua eliminação.

Na publicação em causa via-se um gráfico no qual surgiam seis pontos apontados como essenciais à “defesa da vida”. À frente de cada um deles a posição assumida pelos principais partidos.

De acordo com a imagem, apenas o Basta, o CDS e o Nós, Cidadãos são totalmente a favor da “defesa da vida”, uma vez que, segundo o gráfico, defendem todos os pontos em causa – vida por nascer, rejeição da eutanásia, liberdade de educação, oposição à ideologia de género, proibição de barrigas de aluguer e combate à prostituição.

Ao partilhar a imagem na sua página oficial, o Patriarcado de Lisboa escreveu ainda uma legenda explicando que a “Federação Portuguesa pela Vida reuniu, em gráfico, as posições, acerca da defesa da vida, dos diferentes partidos políticos que se candidatam às próximas eleições europeias”.

Notícias ao Minuto© Facebook/Federação Portuguesa pela Vida

De referir ainda que no gráfico estão escritas as hashtags #euvotoprovida (eu voto pró-vida) e #avidaem1lugar (a vida em primeiro lugar).

Notícias ao MinutoPublicação já eliminada do Facebook do Patriarcado de Lisboa© Facebook/Patriarcado de Lisboa

A partilha da imagem, que sugestionou um apelo ao voto no Basta, CDS e Nós, Cidadãos gerou diversos comentários negativos e críticas ao facto de o Patriarcado de Lisboa "entrar a pés juntos na campanha eleitoral", como escreveu um utilizador daquela rede social.

E, nesta senda, a publicação acabou por ser eliminada.

O Notícias ao Minuto tentou entrar em contacto com o Patriarcado de Lisboa, mas até ao momento não foi possível. Ao Diário de Notícias, o gabinete de comunicação de D. Manuel Clemente reconheceu ter-se tratado de uma "imprudência".

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