Segundo adianta um comunicado da GNR, aquela atividade ilegal foi detetada perto da localidade de Rio Maior, no decurso de um patrulhamento realizado por um helicóptero com guarnição da Força Aérea e que transportava dois militares da GNR, cuja missão era observar as áreas florestais, para detetar atividades que configurem crime.
"Os militares que se encontravam no helicóptero, via rádio e com o apoio de um 'tablet', transmitiram as coordenadas GPS, para a patrulha terrestre, o que permitiu intercetar e identificar dois homens, com 22 e 56 anos, funcionários de uma empresa de exploração florestal, que operavam duas máquinas de carregamento e transporte de madeira, tendo de imediato cessado os trabalhos", indica a GNR.
O caso foi remetido para o Tribunal Judicial de Santarém.
A GNR lembra que, entre 04 de setembro e até às 24:00 de terça-feira, ao abrigo da Declaração da Situação de Alerta, a GNR, através das suas valências de Proteção da Natureza e Ambiente, territorial, investigação criminal, cavalaria, bem como do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), reforçou a vigilância, fiscalização e o patrulhamento terrestre em todo o território continental, no intuito de prevenir incêndios florestais.
Ainda neste âmbito - prossegue a GNR -, com recurso a um helicóptero da Força Aérea, foram desenvolvidas ações de patrulhamento aéreo, incidindo nos distritos que se encontram em Estado de Alerta Especial, com risco de incêndio muito elevado e máximo.
Como entidade responsável pela coordenação do patrulhamento no âmbito da vigilância da área florestal, a nível nacional, durante o período da Declaração da Situação de Alerta, a GNR coordenou um total de 5.780 patrulhas, das quais 3.846 foram efetuadas pela GNR, tendo ainda empenhado 7.836 militares e percorrido mais de 222 mil quilómetros.
Neste período, a GNR diz ter identificado 24 indivíduos e detido outros quatro, pela suspeita da prática do crime de incêndio florestal.