O comandante dos bombeiros, Fernando Barão, afirmou que o bombeiro, com "cerca de 38 anos" de idade e mais de 20 de profissão, trabalhava desde há três anos na secção da Silveira da corporação e foi detido esta semana pela Polícia Judiciária.
Fonte judicial disse à Lusa que o suspeito deverá ainda hoje ser ouvido em primeiro interrogatório judicial para lhe serem aplicadas medidas de coação.
No último ano, deflagraram "dois a três incêndios" junto à habitação do suspeito, tendo o próprio alertado os bombeiros.
Os indícios de fogo posto foram comunicados pela corporação à GNR, adiantou Fernando Barão.
O maior consumiu cerca de um hectare, sem provocar vítimas ou outros danos.
Fonte da GNR confirmou à Lusa que, no último ano, as autoridades "reuniram indícios" de fogo posto que recaíam sobre o bombeiro e comunicaram-nos à PJ.
Em junho, o bombeiro voltou a ser suspeito de novo fogo posto.
"Ele estava de serviço e ausentou-se para ir a casa de um familiar, e pouco tempo depois deflagrou aí um incêndio junto da casa", tendo sido identificado pela GNR, disse o comandante da corporação.
De acordo com a mesma fonte, o suspeito foi detido esta semana pela PJ, à qual terá confessado os crimes.
O caso "é triste e revoltante", referiu Fernando Barão, adiantando que o alegado comportamento do bombeiro "põe o nome da associação em causa".
"Se se comprovar esse comportamento, só tem de ser responsabilizado pelos seus atos", acrescentou.
O bombeiro está suspenso de funções.
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