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Metade dos candidatos ao acesso a universidades não entrou na 2.ª fase

Cerca de metade dos candidatos à segunda fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior ficou de fora das universidades e politécnicos públicos, onde foram agora colocados 9.274 estudantes, segundo dados oficiais hoje divulgados. Oito cursos registaram na segunda fase uma nota média de entrada no ensino superior acima dos 19 valores.

Metade dos candidatos ao acesso a universidades não entrou na 2.ª fase
Notícias ao Minuto

06:24 - 26/09/19 por Lusa

País Ensino Superior

De acordo com a informação disponibilizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), dos 18.195 estudantes que se candidataram na segunda fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, apenas cerca de metade (9.274 estudantes) conseguiu ficar colocado numa das 11.615 vagas levadas a concurso.

A estas mais de 11 mil vagas acresceram, adiantou o MCTES, "2.119 vagas libertadas por candidatos colocados e matriculados na primeira fase que foram agora colocados na segunda fase".

A tutela revelou ainda que nesta fase foram colocados 4.789 estudantes nos politécnicos e 4.485 no ensino universitário.

Na segunda fase ficaram por preencher 4.583 vagas, "menos 14% que em 2018, que podem ser agora disponibilizadas para a terceira fase do CNA ou reverter para os concursos especiais" e para os concursos de mudança de curso.

O MCTES refere que até agora já entraram no ensino superior público "46.721 novos estudantes, o que representa um aumento de 1,4% face a idêntico momento no ano anterior" e lembra que na primeira fase do CNA tinha sido colocados 44.500 estudantes, "dos quais se matricularam 39.566, correspondentes a 88,9% dos colocados.

"A colocação de estudantes nesta segunda fase confirma as estimativas de ingresso no ensino superior público, que apontam para cerca de 77 mil novos estudantes em 2019-2020 quando consideradas todas as vias de ingresso", declara o MCTES em comunicado.

A tutela especifica que os mais de 18 mil candidatos na segunda fase se distribuem em 6.019 que não tinham concorrido à primeira fase, 4.062 candidatos à primeira fase que não conseguiram colocação, 1.914 colocados na primeira fase que não se matricularam, e 6.070 colocados na primeira fase que se matricularam e que tentaram agora mudar de curso.

"A segunda fase do CNA incluiu novamente a possibilidade de um contingente especial para candidatos com deficiência, o que permitiu que o número de estudantes a ingressar por esta via (310 estudantes colocados na primeira e segunda fase do CNA) tenha aumentado 34% face ao ano anterior (231 colocados) e representando um crescimento de 158% face a 2015 (em que 120 estudantes haviam sido colocados por este contingente)", refere ainda o MCTES.

Os resultados da segunda fase do CNA estão desde hoje disponíveis na página da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), em http://www.dges.gov.pt e os estudantes agora colocados podem matricular-se entre hoje e 30 de setembro.

A tutela recorda que cabe a cada instituição decidir, "para cada um dos seus cursos, sobre a abertura da terceira fase do concurso".

"Quando uma instituição de ensino superior decide abrir terceira fase do concurso, fixa ainda o número de vagas, em valor igual ou inferior às vagas sobrantes da segunda fase acrescidas das vagas não ocupadas pelos estudantes colocados nesta fase que não realizaram a matrícula e inscrição", adianta o MCTES.

A terceira fase decorre entre 3 e 7 de outubro, sendo que as vagas disponíveis para esta fase ficam disponíveis no 'site' da DGES no primeiro dia de candidaturas.

Médias sobem na 2.ª fase, 8 cursos acima de 19 valores

Oito cursos registaram na segunda fase uma nota média de entrada no ensino superior acima dos 19 valores, ficando também acima da média mais alta de 18,95 valores de Engenharia Aeroespacial do Instituto Superior Técnico registada na primeira fase.

De acordo com os dados oficiais hoje divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), na segunda fase a média de entrada mais alta pertence ao curso de Engenharia e Gestão Industrial da Universidade do Porto, com uma nota de acesso de 19,58 valores.

Seguem-se Engenharia Aeroespacial e Engenharia Física Tecnológica, ambos do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, com notas médias de entrada de 19,45 valores e 19,43 valores, respetivamente.

Na lista dos cursos com médias superiores a 19 valores há ainda três cursos de Medicina - o da Universidade Nova de Lisboa e os dois da Universidade do Porto - e Bioengenharia e Engenharia Informática e Computação da Universidade do Porto.

Sobraram ainda vagas em 264 cursos, maioritariamente institutos politécnicos e cursos de engenharia.

Há ainda 38 cursos com vagas em aberto para a segunda fase sem qualquer aluno colocado, 26 cursos com notas médias entre os 9,5 valores e os 9,99 valores, e 12 vagas criadas adicionalmente para situações de empate.

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