"Também à escala de todo o parlamento entretanto eleito, é fundamental assumir que a emergência climática é uma prioridade de ação e que tal deve assentar em posições fortes e tão consensuais quanto possível", refere em comunicado enviado à Lusa.
A Zero considera que existem áreas prioritárias, sendo uma delas a elaboração e adoção no parlamento uma Lei do Clima que, com a colaboração de um órgão independente a ser criado, assegure a "monitorização anual e de forma integrada dos objetivos do Roteiro da Neutralidade Carbónica para 2050, para além de uma reavaliação estratégica a cada cinco anos".
Outra das prioridades defendida é o encerramento das centrais a carvão em Portugal.
"Assegurar até 2021 o encerramento de metade dos grupos da central termoelétrica de Sines (600 MW) e da central do Pego, e o encerramento dos restantes grupos de Sines em 2023" é o que propõe a associação, salienta.
A associação ambiental quer ainda a dinamização de programas de financiamento que coloquem a prioridade na eficiência energética e na adoção de energias renováveis na renovação de edifícios, bem como desenvolver a rede ferroviária, dando prioridade aos "investimentos com maior potencial de redução do impacto ambiental do setor de transportes".
A Zero defende igualmente a introdução de taxas sobre o combustível e de imposto sobre o valor acrescentado no combustível e nos bilhetes aéreos, para "evitar a distorção fiscal em relação a outros modos de transporte onde tais impostos e taxas são aplicadas".