PróToiro: "Governo quer proibir pais de educarem os filhos livremente"

A Federação Portuguesa de Tauromaquia, PróToiro, considerou que a medida, incluída no programa do XXII Governo, relativa ao aumento da idade mínima para acesso a espectáculos tauromáquicos "é completamente absurda e atentatória dos direitos dos menores".

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Notícias Ao Minuto
28/10/2019 17:05 ‧ 28/10/2019 por Notícias Ao Minuto

País

Touradas

A PróToiro defendeu que a medida referente a touradas, que consta no programa do novo Governo aprovado em Conselho de Ministros no sábado passado, interfere "na liberdade de menores e pais", reagiu o organismo esta segunda-feira, num comunicado enviado às redações. A medida prevista no programa do segundo Executivo liderado por António Costa quer aumentar a idade mínima para aceso a espetáculos tauromáquicos, que atualmente está nos 12 anos.

"O Governo quer proibir pais de educarem os filhos livremente", começa por apontar a federação na referida nota, acusando o Executivo socialista de continuar "a sua senda persecutória contra a Cultura Taurina e diversidade cultural no nosso país".

A PróToiro sublinha que esta proposta é "discriminatória",  que "não constou no programa eleitoral do PS" e que "é completamente absurda".  

"A proposta discriminatória que António Costa apresenta é um atentado contra os menores e contra a liberdade parental, querendo proibir os pais de escolherem onde levam ou não os filhos”, afirma o secretário-geral da PróToiro, acrescentando ainda que “o Governo não é dono dos direitos e liberdades de crianças e pais para proibir as suas escolhas"  e que, assim, "está a vender os direitos dos menores e dos pais, numa negociata política para obter apoios parlamentares antitaurinos".

A associação denota também que as crianças devem ter "direito à Cultura, como todos os cidadãos" e que "o Estado está constitucionalmente obrigado a promover esse acesso". Neste sentido, a PróToiro garante ainda que "usará todos os instrumentos democráticos para impedir esta tentativa de violação dos direitos das crianças portuguesas".

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