O coletivo de juízes do Tribunal de Vila Real leu, na manhã desta terça-feira, a sentença relativa ao caso em que um agricultor de 39 anos era acusado da morte da mãe. A acusação não conseguiu provar que o homicídio deve se imputado ao arguido.
O caso remonta a outubro de 2018, altura em que a mulher de 68 anos foi morta e o seu corpo ocultado numa zona de mato em Ribeira de Pena. Mas só dois meses depois é que o cadáver foi descoberto por caçadores.
A investigação levada a cabo pelas forças de segurança conduziu à acusação do filho da vítima pelos crimes de homicídio qualificado e de profanação de cadáver. O Ministério Público alegava que o homem tinha utilizado o seu carro para levar o corpo da mãe até ao local de mato. Mas os exames periciais realizados não encontram vestígios de sangue nem no veículo, nem nas roupas do arguido.
E, pese embora alguns testemunhos tentassem incriminar o agricultor, como deu conta a TVI 24, certo é que não há testemunhas do homicídio. Durante o julgamento, foram também desenvolvidas diligências que não conseguiram imputar o crime ao acusado.
O homem acabou por sair em liberdade depois de ter estado detido em prisão preventiva durante cerca de um ano. O arguido tinha sido detido pela Polícia Judiciária de Vila Real, em outubro de 2018, antes de ter sido encontrado o corpo da vítima.
Leia Também: Agricultor suspeito de matar mãe em silêncio em julgamento em Vila Real