O processo em que Rosa Grilo e António Joaquim são arguidos, relativamente à morte de Luís Grilo, tem fim à vista. A mulher do triatleta e o amante vão conhecer o acórdão do juiz coletivo no dia 10 de janeiro, conforme avança a TVI24.
Esta terça-feira, decorrem as alegações finais do processo e o Ministério Público pediu para os arguidos uma pena de prisão de 20 anos e seis meses. Esta é, saliente-se, a última sessão do julgamento antes de ser conhecida a sentença.
À chegada ao tribunal, na manhã desta terça-feira, a advogada revelou que pretendia pedir a "absolvição" da sua cliente, escusando-se no entanto a adiantar a estratégia processual.
Na tese apresentada pelo Ministério Público ao longo do processo, é atribuída a António Joaquim a autoria do disparo sobre Luís Grilo, na presença de Rosa Grilo, no momento em que o triatleta dormia no quarto de hóspedes na casa do casal, na localidade de Cachoeiras, Vila Franca de Xira (distrito de Lisboa).
O crime, alega a acusação, terá sido cometido para o casal poder assumir a relação amorosa e beneficiar dos bens da vítima - 500 mil euros em indemnizações de vários seguros e outros montantes depositados em contas bancárias tituladas por Luís Grilo, além da habitação.
O cadáver de Luís Grilo foi encontrado com sinais de violência e em adiantado estado de decomposição em 24 de agosto de 2018, mais de um mês após o desaparecimento, a cerca de 160 quilómetros da sua casa, na zona de Benavila, concelho de Avis, distrito de Portalegre.