Maria do Céu Albuquerque dirigiu uma carta à comissária da Saúde, Stella Kyriakides, realçando 'a delicada situação dos territórios do Sul da União, com grande diversidade de culturas e de espécies florestais muito expostos à entrada, estabelecimento e dispersão de pragas e doenças nas plantas'", indicou, em comunicado, o Ministério da Agricultura.
No documento, a ministra alertou ainda para a importância da sanidade vegetal, bem como da disponibilidade de meios de combate eficazes, mas também seguros para os consumidores.
"Num mercado com cada vez menos fronteiras, são muitas as oportunidades, mas também grandes os desafios que se colocam aos nossos agricultores e, consequentemente, a esta área governativa. É essencial dispor de formas cada vez mais eficazes de proteção fitossanitária, que não comprometam os objetivos que devemos prosseguir na salvaguarda do Ambiente e da saúde do ser humano e dos animais", notou.
Neste sentido e no âmbito do ano internacional da sanidade vegetal, o Ministério da Agricultura comprometeu-se a implementar um conjunto de normas legais para a "maior proteção" das culturas, florestas e ambientes naturais e a defender na Comissão Europeia "a criação de uma regulamentação harmonizada aplicável" à colocação no mercado de macro organismos destinados a atuar na proteção das culturas.
A tutela também se compromete com a revisão de um conjunto de diplomas legais sobre a produção, controlo e certificação de sementes de plantas de fruteiras, de jovens plantas hortícolas, de plantas vitícolas, de batata de semente e outros materiais de propagação ornamentais, "visando um maior garante da qualidade fitossanitária".
Maria do Céu Albuquerque sublinhou que as plantas produzem oxigénio, capturam carbono e fornecem alimentos, por isso, "a sua proteção é uma das mais nobres missões do Ministério da Agricultura", incumbência que a ministra espera que se venha a tornar "de todas e de todos".