Caso Tancos. "Tem sido uma questão política que está em cima da mesa"
O ex-chefe de Gabinete de Azeredo Lopes está a ser interrogado como testemunha do ex-ministro, no Tribunal de Monsanto, há mais de três horas.
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País Caso Tancos
Continuam a ser ouvidas as testemunhas arroladas pelo ex-ministro da Defesa na fase de instrução do caso Tancos. Um dos interrogatórios mais esperados decorre, durante a tarde desta terça-feira, ao ex-chefe de gabinete de Azeredo Lopes, tenente-general Martins Pereira.
Em direto para as televisões, Luís Cruz Campos, o advogado da testemunha, confirmou que o antigo chefe de gabinete se encontra a depor há cerca de três horas. Sobre o interrogatório, que decorre à porta fechada, o representante legal afirmou que "não há novidades" e que "tem sido uma questão política que está em cima da mesa".
No entanto, de acordo com o advogado, o interrogatório "ainda não terminou, mas está quase".
O processo de Tancos tem 23 acusados, incluindo o ex-diretor nacional da Polícia Judiciária Militar Luís Vieira, que já foi inquirido nesta fase, o ex-porta-voz da PJM Vasco Brazão e o ex-fuzileiro João Paulino, apontado como cabecilha do furto das armas, que respondem por um conjunto de crimes que incluem terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.
O caso do furto das armas foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJM, em colaboração com elementos da GNR de Loulé.
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