Covid-19: UBI adia cerimónia de doutoramentos Honoris Causa

A Universidade da Beira Interior (UBI) decidiu adiar a cerimónia de doutoramentos Honoris Causa, que estava marcada para dia 11, como medida preventiva devido ao surto de Covid-19, anunciou hoje aquela instituição sediada na Covilhã, distrito de Castelo Branco.

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© Reprodução Universidade da Beira Interior

Lusa
04/03/2020 13:20 ‧ 04/03/2020 por Lusa

País

Coronavírus

"Esta opção é uma medida preventiva que tem como objetivo acautelar potenciais riscos inerentes à existência da infeção do Covid-19 e está de acordo com os conselhos que têm sido emanados pela Direção Geral de Saúde para os eventos de massas, potencialmente disseminadores do coronavírus", lê-se no comunicado enviado à agência Lusa.

A informação refere que o evento irá realizar-se em "data a definir, mas numa altura em que existam condições para que a cerimónia possa corresponder ao nível que se pretende".

A UBI decidiu atribuir os doutoramentos Honoris Causa a Orlando António Quilambo, reitor da Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique), e Orlando Manuel José Fernandes da Mata, reitor da Universidade Mandume Ya Ndemufayo (Angola), duas figuras de elevado relevo científico e de administração universitária do espaço lusófono.

O surto de Covid-19, detetado em dezembro de 2019, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal.

Das pessoas infetadas, cerca de 50 mil recuperaram.

Além de 2.983 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.

Um português tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou cinco casos de infeção, dos quais quatro no Porto e um em Lisboa.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".

 

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