"Vamos suspender a atividade letiva a partir de quinta-feira porque o número de pessoas que temos em isolamento social não nos permite continuar a manter a escola a funcionar. Não estão infetadas, atenção, estão apenas em isolamento social", adiantou o presidente do Instituto Politécnico do Porto (IPP), João Rocha, onde está integrada esta escola.
Confirmando que um membro da escola está infetado, apesar de não revelar de quem se trata por uma questão de privacidade, João Rocha reforçou que a escola não vai encerrar, mas apenas suspender a sua atividade.
"A escola estará aberta, não haverá é aulas", vincou.
O presidente do IPP adiantou ainda que as "poucas dezenas" de pessoas que estão em isolamento social por terem estado em contacto com o quinto caso confirmado no país são professores, alunos e funcionários.
Dizendo que a interrupção das aulas causa "naturalmente" transtornos, João Rocha assumiu não saber quando poderá retomar a atividade normal, tendo em conta que o isolamento social é de 14 dias.
O responsável referiu que, a partir de agora, a instituição vai avaliar diariamente se tem ou não condições para retomar a atividade normal.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou cinco casos de infeção, dos quais quatro no Porto e um em Lisboa.
A Organização Mundial de Saúde declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".