Centro Hospitalar do Médio Ave suspende acesso de pessoal não essencial

O Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) suspendeu hoje o acesso às instalações e atividades de atendimento ao público de não colaboradores fundamentas apelando que os utentes se dirijam ao local apenas em "casos imperiosos e inadiáveis".

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Lusa
12/03/2020 14:39 ‧ 12/03/2020 por Lusa

País

Covid-19

Em comunicado enviado hoje à Lusa, aquele centro hospitalar, que abrange os hospitais de Santo Tirso e de Vila Nova de Famalicão, informa que está "suspenso o acesso às instalações do CHMA de não colaboradores que não sejam fundamentais, as sessões de preparação para o parto e as visitas guiadas pré-natais e o atendimento presencial no Gabinete do Cidadão.

"Em casos imperiosos e inadiáveis, que exijam contacto presencial, deverão ser utilizados pontos de acesso existentes nas duas unidades, com contacto subsequente com o serviço respetivo e, caso seja necessário, com a deslocação de um profissional à zona de atendimento definida. Na Unidade de Famalicão o ponto de acesso situa-se no Balcão Único da Consulta Externa e na Unidade de Santo Tirso no Posto Informativo do átrio principal", lê-se no texto.

Estão também suspensos o atendimento do Serviço Social, sujeito a "avaliação prévio do Serviço", e as cerimónias na Capela da Unidade de Famalicão e a visita Pascal nas duas Unidades.

O CHMA adianta ainda que esta a "promover a realização de consultas subsequentes sem a presença do doente, quando os critérios clínicos o permitam".

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença Covid-19, provocada pelo novo coronavírus que surgiu na China em dezembro de 2019, como pandemia.

O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus subiu para 78 em Portugal, mais 19 do que os contabilizados na quarta-feira, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, há 637 casos suspeitos, dos quais 133 aguardam resultado laboratorial.

Segundo a DGS, há ainda 4.923 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

O Conselho Nacional de Saúde Pública recomendou na quarta-feira que só devem ser encerradas escolas públicas ou privadas por determinação das autoridades de saúde.

 

 

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