Criada Rede de Emergência Alimentar para população mais carenciada

O Banco Alimentar anunciou hoje a criação da Rede de Emergência Alimentar para fazer face à pandemia de Covid-19, que vai funcionar mediante inscrição das necessidades dos beneficiários numa plataforma informática.

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Lusa
20/03/2020 15:43 ‧ 20/03/2020 por Lusa

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Covid-19

 

A inscrição pode ser feita pelos próprios, familiares ou amigos, e os bens serão encaminhados para um ponto de entrega próximo da residência, por forma a acautelar as regras de segurança e a garantir que a alimentação continua a chegar aos cidadãos mais carenciados, de acordo com a informação divulgada hoje.

A iniciativa tem o apoio da Entreajuda e está coordenada com a Bolsa de Voluntariado.

O ponto de entrega da alimentação pode ser uma instituição de solidariedade social ou um local disponibilizado por autarquia acreditada.

A organização, garantiu, em comunicado, que os voluntários envolvidos no transporte das refeições confecionadas ou dos produtos para os pontos de entrega ou residências estarão "devidamente protegidos.

Sob o lema "A Ajuda Não Pode Parar", pretende-se com essa ação "dar uma resposta estruturada" a uma realidade que se agrava todos os dias, de acordo com a organização, liderada por Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome e da Entreajuda.

"As medidas tomadas, indispensáveis para prevenir o contágio e propagação da doença, estão a criar situações extremamente difíceis e de grande desespero junto das populações mais desfavorecidas", lê-se no comunicado.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 250.000 pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 89.000 recuperaram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já p182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a tornar-se hoje o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 3.405 mortos em 41.035 casos.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.

O número de mortos no país subiu para seis.

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