Estado de emergência. Veterinários e cuidadores de animais podem circular

As deslocações de médicos veterinários ou o transporte de animais para assistência médica veterinária, assim como o tratamento de colónias de animais de rua autorizadas pelos municípios estão permitidos no decreto que regulamenta o estado de emergência.

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Lusa
20/03/2020 22:08 ‧ 20/03/2020 por Lusa

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Coronavírus

 

Segundo o decreto, hoje divulgado, entre as deslocações autorizadas na via pública estão as "deslocações de médicos-veterinários, de detentores de animais para assistência médico-veterinária, de cuidadores de colónias reconhecidas pelos municípios, de voluntários de associações zoófilas com animais a cargo que necessitem de se deslocar aos abrigos de animais e de equipas de resgate de animais".

Estas justificações que autorizam a circulação na vigência do estado de emergência que entra em vigor à meia-noite de 22 de março constam do artigo que determina um dever geral de recolhimento domiciliário e que prevê as situações em que se pode sair de casa.

O decreto que regulamenta o estado de emergência no âmbito do combate à pandemia de covid-19 foi hoje divulgado, depois de aprovado em Conselho de Ministros.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 265 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.100 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 90.500 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.032 mortos (mais 627 que na quinta-feira) em 47.021 casos.

A Espanha regista 1.002 mortes (19.980 casos) e a França 450 mortes (12.612 casos).

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.

O número de mortos no país subiu para seis.

Das pessoas infetadas em Portugal, cinco recuperaram.

 

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