Os cidadãos portugueses que viajavam a bordo do cruzeiro MSC Fantasia, operado pela MSC Cruises, que atracou pelas 9h00 de domingo no porto de Lisboa, depois de ter saído no dia 9 de março do Rio de Janeiro, Brasil, com destino à Europa, testaram negativo para a Covid-19
De acordo com a TVI24, os resultados das análises foram conhecidos ao final da noite de domingo, e alguns portugueses já abandonaram mesmo o navio.
Ainda segundo a estação de Queluz, alguns portugueses optaram por ficar na embarcação, para dar apoio aos familiares que continuam retidos. Antes de saíremm, serão novamente testados.
Os outros restantes passageiros serão testados para o novo coronavírus esta terça-feira.
A bordo do navio viajam 1.338 passageiros, de 39 nacionalidades (incluindo portuguesa), e 1.247 membros da tripulação, de 50 nacionalidades.
A última escala que fez foi em Maceió, também no Brasil, em 13 de março de 2020, e desde essa data tem estado a navegar em direção a Lisboa.
Segundo o Porto de Lisboa, as autoridades competentes, em conjunto com a MSC Cruises, estão "a desenvolver esforços que lhes permitam repatriar os passageiros que viajam no MSC Fantasia com a maior celeridade possível".
Os passageiros portugueses, depois do desembarque, irão ficar 14 dias em quarentena nas suas residências.
Para os passageiros estrangeiros, a MSC Cruises irá fretar 'charters' para os diferentes países de origem "e será criado um corredor entre o porto e o aeroporto de Lisboa durante os próximos dias, para que os passageiros sejam evacuados por avião".
"Apenas mediante a disponibilidade dos voos os passageiros irão sair do navio com destino ao aeroporto de Lisboa, enquanto os restantes passageiros permanecerão sempre a bordo. A saída do porto para o aeroporto de Lisboa será feita em autocarros, sendo evidentemente cumpridas todas as determinações recebidas das autoridades portuguesas", lê-se na nota.
Durante esse período o navio ficará atracado no porto de Lisboa e a tripulação permanecerá a bordo.
Logo que esteja disponível a confirmação das companhias aéreas, o calendário das viagens será fornecido às autoridades, nomeadamente à autoridade da Saúde, é indicado.
"O navio manter-se-á atracado à disposição das autoridades nacionais para as vistorias ou questionários que se entendam necessários e ainda consulta de todos os relatórios, certificados e informações necessárias", é ainda referido no comunicado do Porto de Lisboa.
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