11 pessoas foram detidas por crime de desobediência, designadamente, por violação da obrigação de confinamento obrigatório e por outras situações de desobediência ou resistência, nas últimas 24 horas, anunciou o Ministério da Administração Interna (MAI), durante o final da tarde desta terça-feira.
Ao todo, 33 pessoas foram detidas por este crime desde que foi renovado o decreto do Estado de Emergência, em vigor desde as 00h00 do dia 3 de abril.
A tutela indica ainda que também que nas últimas 24 horas foram ainda encerrados mais 32 estabelecimentos "por incumprimento das normas estabelecidas", o que aumenta para 177 o número de estabelecimentos encerrados desde as 00h00 do dia 3 de abril.
De recordar que estes números apresentados pelo Ministério da Administração Interna, liderado por Eduardo Cabrita, juntam-se aos já contabilizados no primeiro período de Estado de Emergência, que vigorou entre os dias 22 de março e 2 de abril, e durante o qual se registaram 108 detenções por crime de desobediência e foram encerrados 1.708 estabelecimentos comerciais.
Assim, até ao momento, já foram registadas, no total, 141 detenções por crime de desobediência e foram encerrados 1.885 estabelecimentos comerciais.
Em Portugal, segundo o balanço feito na terça-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 345 mortes, mais 34 do que na véspera (+10,9%), e 12.442 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 712 em relação a segunda-feira (+6%).
Dos infetados, 1.180 estão internados, 271 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 184 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.